( Recomendo aos curiosos, que pesquisem essa história de " esfera cor-de-rosa, que envolve o planeta, é de como isso começou. Grosso modo, em algum momento, em diversos locais do planeta, pessoas, sem saberem umas das outras, começaram à meditar, de acordo com seus paradigmas, visando o bem, o bom e o belo para toda a humanidade. Esse sentimento, essa energia benéfica e positiva, sendo " construída" e visualizada na cor rosa( a cor da amorosidade) como uma esfera de proteção envolvendo todo o planeta.
Este que isto escreveu, procede assim há anos, e seguindo meu próprio paradigma, termino sempre o exercício, intentando que, essa " energia benéfica e positiva" auxilie os reinos mineral, vegetal, animal e hominal. E devo confessar que essa ideia de " reinos mineral, vegetal, animal e hominal" é coisa da sra. Helena Petrovina Blavastsky, uma dama muito sabida... Então, eu "roubo" de quem tem...
Esses dias de polaridade e dualidade, que se abateram sobre nossa cidade, sobrecarregaram ao máximo a psicoesfera, o que acaba materializando na vida de todos nós, o medo, a insegurança, a violência...
Portanto, acredito que se um grupo, está materializando as gratificações dos sentidos, bebendo muito, fazendo muito sexo, e realizando um excelente trabalho voltado ao primeiro chacra, é justo, em nome do equilíbrio cósmico, que uma outra parcela de mulheres e homens, se dediquem à purificar essa mesma psicoesfera. E todos assim, ficam felizes, ou quase isso...
Vivemos em desafiantes tempos. Alguns acham, que estes sejam " tempos biblícos", inclusive, que o tal "arrebatamento " chegou, passou... E ficamos por aqui! Em um tipo de " planeta prisão".
Este que isto escreveu, tem como teoria, que nesses tempos bicudos de 2023, TODAS AS AGENDAS estão disputando o poder. As agências terrenas, que envolvem os escritórios trevosos de espionagem, as agências de governo ou governos ocultos, sabe-se lá?!? Os seres invisíveis, os seres visíveis deste plano, os seres visíveis e invisíveis de outros planos, as potentades e divindades, tipo: Zeus, Hades e Poseidon... Acreditem se quiser! Estão todos lutando não por um pedaço da torta, mas pela torta toda!!!
Essa confusão astral, mental, psíquica, esse amálgama pastoso, está todo nesse nosso aqui e agora... Como dizem: " O inferno veio à superfície!"
Brinquei com essa ideia e dou agora à quem tiver infinita paciência, para com este aprendiz de blogueiro, minha versão, minha visão, deste mesmo " inferno na Terra"!
Começa assim:
O inferno é repetição. Uma maldição circular, monótona e angustiante. E sim, muito violento e barulhento. Com ruas tomadas de desgraçados desesperados à sangrar sem nem ao menos saberem o porquê. Em comum, a delusão de que cometeram pecados atrozes, inomináveis e que somente o eterno sofrimento eterno vai compensar os erros cometidos, ou seja, nunca serão perdoados! Uma vez no inferno, como se diz... "Aqueles que aqui entram, percam as esperanças, se desesperem, pois jamais saírão, etc".
Hoje era para ser mais um dia " normal" nas plagas horripilantes do Hades.
Demônio de mil morfologias, açoitavam, queimavam e gritavam de puro prazer.
Condenados criavam, uivavam, choravam, até o cérebro virar um borrão de dor. Mas, havia algo no ar pestilento do Inferno, uma frequência vibracional nunca dantes sentida naquelas paragens de plumbêas cores, quase uma petulância ofensiva, pois vibrava uma obscena positividade.
E então, o impossível ocorreu: todos os moradores do Inferno, torturados e torturadores perceberam ao mesmo tempo, que tudo aquilo não fazia sentido, todo aquele sofrimento e violência.
Que o conceito de pecado eterno não se sustentava sob hipótese nenhuma. Que ninguém ganhava nada com aquela coleção de terror e opressão.
Mas depois de tantos milhares de anos, torturando e sendo torturado, era muito difícil abandonar aquele paradigma, pois ambas as partes, tinham que estar de acordo para que aquela ridícula repetição de tormentos pudesse funcionar. E assim, o antigo assassino, de uma terra há muito esquecida, de um país que ninguém mais lembra que existiu. Uma vida, cuja história ninguém no planeta se recorda mais, continuava alimentando a obsessão de que havia pecado. E é claro, que sua contrapartida diabólica, funcionando como um diapasão naquela delusão, insistia em surrá-lo com um feixe de arame farpado, enquanto o vilipendiava com palavras e rugidos.
Não houve uma transição violenta, abrupta ou mágica, seja lá isso o que for.
Apenas os gritos, choros, urros e expectorações de catarro, sangue, fezes e urina foram uma a uma silenciando.
Daquilo que poderíamos chamar de "céu" do Mundo Inferior, surgiu a mais inusitada das aparições já vistas na Casa de Lúcifer, ou seja, uma escadaria majestosa!
E conforme essa estrutura ia descendo, materializando-se, ajustando-se e ajustando a frequência vibracional do lugar,percebiam-se mudanças na estrutura física do lugar, aos poucos, mas inexoravelmente, secaram os rios de fogo líquido, os oceanos de lágrimas, os vastissímos lagos de merda e sangue e mijo.
Um incomum silêncio, quase que um " bater de pálpebras" de serenidade, ia se instalando, emudecendo e ao mesmo tempo, maravilhando e assustando todos os moradores daquele indigesto condomínio satânico. Agora, nem tão satânico assim e certamente que sim.
Pela primeira vez em milênios as portas do Mundo Inferior estavam abertas, o sulfúrico pedágio, cuja moeda de pagamento vinha banhado em humor vítreo e marcada pelas digitais do barqueiro Caronte, não estavam funcionando. Não há mais terrificantes sentinelas, armados até os dentes,dentes estes, sempre rangendo e rasgando a carne de supostos pecadores.
Não se ouve mais os trilhões de espíritos zombeteiros comunicando-se através de linguagem poética, haikus, acróstico, cinquain, diamonte, tercetos,monossilábos, dissilábos, trissilábos, tetrassílabos, pentassilábos, alexandrinos, acalorados, chiadeira galera ou jâmbico, alternados, cruzados ou entrelaçados. Babel das línguas feridas tenebrosas!
O Sol forte rebrilhava na fosforescência verde daquelas folhas de alface, verdadeira esmeralda comestível, sendo tratada e bem cuidada por um gentil par de mãos.
Essas mãos corteses, logicamente ligadas ao tronco por braços, pertenciam a um morador de rua, muito querido na região. Quarela, era seu epíteto.
Aquele dia amanheceu diferente,disto Quarela não tinha dúvidas.
O céu estava mais iluminado do que ele conseguia se lembrar e o calor... Verdadeiramente senegalês.
O bom permacultor e hortelão urbano havia conseguido permissão da prefeitura para cultivar uma pequena horta dentro do Parque do Ibirapuera, na capital de São Paulo, e assim se dedicava, ora, às alfaces, ora, às cenouras.
Também interessado pelo gato que passava, com sua balouçante cauda, pelo passarinho Tiriva e Lira, com seu canto de som de raio-laser ,ou pela garota que numa rede a dormir ressonava...
Quarela, de simples morador de rua, mistura de nômade e permacultor, foi assaltado pela sensação , melhor, pela certeza de que sua vida e a vida da qual todos conheciam havia mudado para sempre.
Havia um propósito, um rumo que o especulava a seguir em frente.
Por enquanto, sua mente estava um pouco confusa, como era de se esperar, dadas as circunstâncias.
Ninguém estava preparado para o que estava para acontecer...
Sem transições, tremores, rachaduras, incêndios, maremotos, gritaria, violência, ou qualquer demonstração menos elegante por parte dos milhares de unidades de carbono, que também são conhecidos como " paulistanos".
Simplesmente a configuração física das casas e prédios foi modificada. Ruas se tornaram ruelas e becos quase parisienses.
A maioria dos edifícios foi transformada em um delírio onírico de Antoni Gaudí, ou algo feito por uma criança brincando com areia da praia e um pequeno balde contendo água .
Quarela não reconhecia mais seu bairro...
As praças tinham crescido de tamanho, ou para ser mais exato, esparramavam-se sobre o asfalto. Aliás, havia restado bem pouco asfalto e as ruas tinham se metamorfoseado em caminhos de granito, ou uma rocha similar.
Um novo tipo de pavimento, charmoso até, essa era a nova " cara" das ruas da cidade.
O sentimento geral das pessoas era de perplexidade, mas também havia uma espécie de qualidade anestesiante, que evitava o pânico ou as cenas violentas. Na verdade, todos os moradores de São Paulo, tinham a nítida impressão de que as coisas sempre tinham sido deste jeito, mas por conta de um motivo agora inexplicável, ninguém havia notado.
Um véu muito incômodo havia sido retirado dos olhos da mente de todos. Alguns humanos da " superfície" sofreram pequenos ajustes estéticos, uns acréscimos na textura da pele. Vitiligo lisérgico para acabar de vez com a monotonia dérmica.
Havia mocinhas tigradas, ali um garoto zebrado, acolá um homem de uns 40 anos, cinzento feito um rinoceronte e igualmente maçudo.
Lindas mulheres Negras agora possuíam escamas douradas, ou algo semelhante, e este efeito era muito agradável e as unhas rombudas e afiadas não tiravam nada da beleza elegante daquelas femininas mãos.
Não houve notícias, se ocorreram mudanças drásticas no caráter ou comportamento. Os departamentos de psicologia estavam de plantão, assim como outras secretarias da área da saúde.
De alguma forma, Quarela percebia tudo de uma nova maneira, havia em sua mente um esclarecimento do qual ele não se lembrava, mas agora tudo se desvendava. Ele não demorou para descobrir que a mudança havia ocorrido no mundo inteiro. Era só nisso que os noticiários e seus âncoras importantes, falavam na televisão. Mas que televisão! Os aparelhos pareciam umas bolas disformes de madeira.
Visualize a Rainha Vitória assistindo TV e você vai ter uma ideia aproximada do tipo de aparelho retrô- futurista em que se trasmutaram esses trambolho barulhentos...
Nas ruas do bairro, surgiram várias escadarias metálicas, que a primeira vista pareciam desfiladeiros de puro aço à se perder no subsolo.
Esses túneis despejavam na superfície, uma multidão igualmente perplexa e também ricamente variada em sua constituição física.
A aparência dos seres infernais com o seu despertar foi igualmente modificada. Aqueles outrora monstruosos seres de rostos atormentados, estavam agora donos de faces humanas, e em alguns casos, desvelando inusitada beleza. Dentre estes novos seres, se é que se pode fazer tal afirmação, encontramos nas escadarias que iam em direção à superfície, três criaturas: Calistan, Cabali e Caliste, que poderíamos com cósmica boa vontade, chamar de amigos, se fosse possível tal conceito nas plagas infernais.
Eles, assim como tudo e todos, igualmente estavam fascinados com a gama de pensamentos incomuns que lhes ocorria a cada instante.
Chamava a atenção a ausência de raiva e rancor que nutriam pelos seres humanos, nos últimos cinco bilhões de anos, que, devemos comentar, eles torturaram, assassinaram e enganaram, isso por éons. O ódio havia evaporado! E isto era um mistério!
Onde estava Lúcifer? O que ocorreu com as hordas infernais? Aliás, o que aconteceu com o inferno? Sem dúvida nenhuma aquela paisagem não se parecia em nada com o que eles estavam familiarizados.
Foi remoendo estes pensamentos que Riquinsque, um ser celestial, que adotou a forma feminina de uma linda garota de 25 anos, encontrou estes três personagens.
Ela/Ele teve como missão surgir no planeta Terra e agir como uma facilitadora dos novos estados de alma. Missão nada fácil, mas Riquinsque, foi criada para isso. Se antes ela canalizada forças vitais de vários Mundos, agora teria que conduzirá frequência vibracional de todos os seres do planeta Terra. Pensando bem, uma moleza.
----- Vejam! ----- Disse, Calistan na sua potente voz grave----- um anjo, ou algo parecido ----- Hei! Você! Não devia estar batendo asinhas no Parque dos Cinamomos?
Riquinsque, acostumada que estava a lidar com espirais de magnitude cósmicas de pura energia vital, não se intimidou.
----- Vim à procura de vocês, estou designada a instruí-los. ----- Respondeu altiva.
----- Nos instruir? ----- Essa é boa! Somos demônios... bem... mais ou menos... A coisa está um pouco confusa. ----- continuou um relutante Calistan----- Como é que uma batedora de asas de ganso, como você vai nos ajudar? Estamos em times diferentes.
O que chamou a atenção em Calistan, é em seus companheiros Caliste e Cabali, é a ausência de raiva, fúria e um nato pulsar de rancor e malícia.
Onde estão estes sentimentos? Aliás, era isso o que alimentava a tensão física de seus atos violentos.
No momento, os três, muito espantados, percebiam com olhos e ouvidos da mente, uma espécie de canção ou vibração que os levava a desejar pintar, cantar...
Isso era o impensável! Pelo menos para demônios sanguinolentos como eles...
----- Pois aí está! É nessa transição de frequência vibracional, onde reside a minha ajuda e o meu conhecimento. ----- Explicou uma Riquinsque sorridente.
----- Não pensem que as coisas estão diferentes no Céu. Toda a estrutura é Hierarquia celeste foi modificada.
----- Uma bagunça! Ponderou Riquinsque.
----- Bom, para começar, adquirimos gênero, mesmo que delusóriamente. Vejam! Agora sou uma Hierarquia feminina! E ensaiou um arremedo de passos de dança, aquela, agora sorridente anjo.
----- E gostosinha! ----- Replicou um atrevido Caliste. ----- Taí uma coisa que não mudou em nós.Permanecemos demônios machos. Confesso que essa nova aparência, não me agrada... Sem chifres, sem garras. Estou " humano" demais para o meu gosto. ------ Resmungou Caliste.
----- Não é só a aparência de vocês que mudou, e na minha opinião mudou para melhor. As tendências de vocês agora, como direi, está mais sensível, mais artística, mais poética. Tudo devido à elevação do nível de consciência . Que, por falar nisso, não afetou a frequência vibracional, ela não foi elevada, todos neste planeta e em algumas outras dimensões, apenas tiraram das mentes certos obstáculos, o que fez com que percebessem a íntima ligação com a Fonte de Tudo."
( Termino aqui, essa visão otimista que tive com relação ao que ocorre neste ano, neste século XXI).
Minhas amigas e meus amigos... Penso que a situação não será nada " romanesca", como intentei nessa crônica! Temos problemas ambientais de porte desastroso, alguns... muitos... Já sem solução, podemos apenas " correr" atrás do prejuízo, isso, se der tempo!
É manter " na marra", no ativismo existencial, uma firme postura mental adequada... Que pelo menos, sejamos serenos ao encarar o que está vindo por aí...
Se levarmos em conta o nível de mentes anestesiados através do consumismo desenfreado, da alimentação inadequada e maciça de ultra- processados, o desconhecimento do que pensamentos negativos fazem... A lista é longa.
Esse " furacão" de dualidade e polaridade que varre o planeta, fazendo grupos odiarem outros grupos, sem levar em conta o respeitar as opiniões distintas das nossas...
E tem também o visível humano, suas agências querendo controlar a humanidade, obter mais e mais poder!
E o invisível humano, o visível não humano, o invisível não humano e é claro, o visível e o invisível incognoscível...
Todas essas agendas e agências trevosas disputando poder, disputando o controle sobre nós," galinhas humanas" no galinheiro humano, apenas para citar o escritor, antropólogo Carlos César Aranã Castaneda...