Saudações à você!
Não é minha intenção desrespeitar a fé alheia, mas apenas provocar reflexões.
Noto nas inúmeras conversas que tenho com as pessoas, que professam sua crença, que na maioria das vezes, é de origem cristã, que essas pessoas, pouco ou nada leram, à respeito, daquilo que dizem ser a sua religião.
Fica bem claro, que por influência dos pais, foram ao longo de sua vida, colecionando certezas. Certezas essas, baseadas em uma criação mental. É aquele tipo de " católico não praticante".
E passam a vida, sabedores de "quem é Deus", "para onde vamos ao morrer"," o que é pecado"," o que é inferno", os milagres e todo o aparato de uma enorme bagagem cheia até as bordas de " certezas".
Mas a coisa, não é bem assim... Precisamos desenvolver um mínimo de psiquismo adulto, para melhorar nosso entorno e nossa" vida interior". Senão, nos arriscamos à ser apenas um rebanho, levado para lá e para cá, ao longo de uma existência de escravidão mental, que invariavelmente nos levará para uma armadilha; nesta e nas próximas vidas, se as teorias estiverem certas. Digo " teorias", pois, não é saudável, deixar " portas fechadas", ou " verdades absolutas", em um cenário tão misterioso. Então, em nome de uma abordagem mais filosófica, vamos encarar os pertinentes assuntos da religião, com possíveis outras perspectivas.
Não sou dono da verdade, e seria muito ridículo da minha parte, se na minha limitação de capacidade de pensar, este que isto escreveu , se arvorasse como " sábio", coisa que não sou, mas ficaria feliz, se conseguisse ser,melhorar minha própria compreensão das coisas visíveis e invisíveis deste viver.
Dito tudo isso, vou compartilhar umas poucas informações, que espero, façam você, leitor, ficar com a curiosidade aguçada e o anime a procurar mais e melhores informações e com sorte e aprofundamento, transformar esse material em conhecimento e compreensão. Essa sim, marca da sabedoria.
A cruz é um símbolo, muito mais antigo do que o cristianismo, basta dar uma lida nas escrituras védicas, por exemplo. Onde se fala em pramantha... Que é também, um antigo instrumento para fazer fogo, e na esteira disso, um número muito grande de simbolismos, que valem à pena serem pesquisados!
Em outra perspectiva, temos a cruz do Zodíaco, uma das mais antigas imagens na história da humanidade. Ela representa o trajeto do Sol através das doze maiores constelações no decorrer de um ano.
Ela também representa os 12 meses do ano, as 4 estações, solstício e equinócios.
O termo Zodíaco está relacionado com o fato de as constelações serem antropomorfismos ou personificaçôes, como pessoas ou animais.
As primeiras civilizações não só seguiam o Sol e as estrelas, como também personificavam através de mitos envolvendo os seus movimentos e relações. O Sol, com o seu poder criador e salvador também foi personificado como se representasse um criador à semelhança de um Deus Todo-Poderoso. Deus-Sol, A Luz Do Mundo, Salvador Da humanidade.
Igualmente as 12 constelações representam lugares de viagem para o Deus-Sol e foram nomeados por elementos da natureza, que aconteciam nesses períodos de tempo.
Por exemplo, Aquarius, o portador da água que traz chuvas de primavera.
Vamos passear, por outra perspectiva:
Hórus, Ele é o Deus-Sol do Egito por volta de 3.000 a.C. Ele é o Sol antropomorfizado e a sua vida é uma série de mitos alegóricos que envolvem o movimento do Sol no céu. É um messias-solar, e sabe- se muito dele, por conta dos hieróglifos egípcios.
Hórus sendo o Sol, tinha por inimigo, o Deus Seth, que era a personificação das trevas ou da noite.
E metaforicamente falando, todas as manhãs, Hórus ganhava a batalha contra Seth, e no fim da tarde, Seth conquistava Hórus e o enviava para o mundo das trevas.
Trevas versus Luz, ou bem versus mal, é uma dualidade mitológica onipresente que ainda hoje é usada em muitos níveis.
No geral, a história de Hórus é a seguinte:
Hórus nasceu em 25 de dezembro da Virgem Ísis Mary. O seu nascimento foi acompanhado por uma estrela no oeste, que por sua vez, foi seguida, por três reis em busca do salvador recém- nascido.
Aos doze anos, era uma criança prodígio nos ensinamentos e aos 30 anos foi batizado por uma pessoa chamada ANUPT e assim começou seu ministério.
Hórus teve 12 discípulos e viajou com eles, fazendo milagres, tais como curar os enfermos e andar sobre às águas.
Hórus também era conhecido por vários nomes: " Verdade", " A Luz", " O Filho Adorado de Deus", " O Bom Pastor", e vários outros nomes.
Depois de ter sido traído por Tifão, Hórus foi crucificado e enterrado por três dias, e então, ressuscitou.
Estes atributos de Hórus, originais ou não, parecem influenciar várias culturas mundiais e muitos outros deuses, encontrados com a mesma estrutura mitológica.
Em tempo, essa data, " 3.000 a.C. é uma perspectiva dos modernos egiptólogos, mas a pensadora do século XIX Helena Petrovina Blavastsky, fundadora da Teosofia, retrocedia em muitos milênios. Vale a pena, pesquisar!
Átis, da mitologia frígia e grega, era um deus da vegetação, nasceu da Virgem Nana, em 25 de dezembro, crucificado foi posto na tumba e 3 dias depois ressuscitou ( cerca de 1.200 a. C.).
Krishna; da Índia ( 900 a.C.) , nasceu da Virgem Devaki, com uma estrela no ocidente, assinalando sua chegada. Fez milagres junto com seus discípulos e após a sua morte ressuscita.
Dionísio, (500 a.C. ou 600 a.C.):
Dionísio da Grécia, nasceu de uma Virgem em 25 de dezembro. Foi um professor peregrino que praticou milagres, como transformar água em vinho e referenciado como " Rei dos Reis", " Filho Unigênito de Deus", " O Início e o Fim"( Alfa e Ômega), e após a sua morte ressuscitou.
MITHRA, Pérsia- 1.200 a.C.:
Mitra nasceu de uma Virgem em 25 de dezembro. Também teve 12 discípulos e fazia milagres. E após sua morte, foi enterrado por três dias, e então ressuscitou. Ele também foi chamado de " A Verdade", de " A Luz", entre outros.
Curiosamente, o dia sagrado de adoração à Mithra é o domingo.
Outros seres com história idêntica, que podemos pesquisar no livro: OS DEZESSEIS SALVADORES CRUCIFICADOS DO MUNDO, que é de autoria do livre-pensador americano kersey Graves, esse livro foi publicado em 1.875. Ele cita uma lista, uma série de outras figuras sagradas que assumiram a forma de homens e depois ascenderam ao céu:
Chrisha do Industão .
Budha Sakia da Índia, ( 600 a. C.)
Salivahana da Bermuda.
Zulis, ou Zhule, também Osíris e Hórus, do Egito, ou ainda, Thulis.
Odin, da Escandinávia.
Crite, da Caldéia.
Zoroastro e Mithra, da Pérsia.
Baal e Taut " O Único Gerado de Deus", da Fenícia.
Indra, do Tibet, 725 a.C.
Baal, do Afeganistão.
Jao, do Nepal, ou Lao, 622 a.C.
Wittoba, dos Bilingoneses( Síria?), 1.160 a.C.
Hesus ou Eros, 834 a. C
Bali de Orissa, 725 a.C.
Acessos de Eurípides, 600 a.C.
Quezalcoatl, do México, 587 a.c.
Prometeu ou Ésquilo do Cáucaso, 547 a.C.
Quirino de Roma, 506 a.C.
Xalmoxis, ou Zalmoxis da Trácia.
Zoar dos Bonzos.
Adad, da Síria.
Deva Tat do Sião, da Tailândia.
Sammonocadam ( Sommona- Codom) do Sião, Tailândia.
Alcides de Tebas.
Mikado dos Sintoos.
Beddru do Japão.
Bremrilah dos Druidas
Thor, filho de Odin dos gauleses/ nórdicos.
Calmo da Grécia.
Hil/ Feta dos Mandaítas.
Gentauto do México.
Monarca Universal das Sibilas.
Ischy de Formosa, Taiwan.
Divino Mestre de Platão.
Santo de Xaca.
Fohi, da China .
Tian, da China.
Adônis, filho da Virgem IO dá Grécia.
Ixion de Roma.
Mohamud ou Mahomet da Arábia.
Espero que estas pinceladas de informações, o deixe tão curioso, como eu mesmo fiquei; e logicamente produza reflexões e desejo de investigar e saber mais.