Feita a ressalva, vamos às informações, e que elas possam trazer reflexões instigantes, e que levem o possível leitor, à pesquisar e aprimorar o conhecimento, partilhando a soma de suas buscas, com estas humildes pesquisas...
Em Petelia, no sul da Itália, foi encontrada outra placa de ouro da mesma época que traz um texto bastante pungente. Falando de alguns guardiões de uma fonte sagrada que aparentemente perguntam quem é o visitante do Além-Mundo, o texto aconselha: " Diga, sou um filho da Terra e do Céu estrelado; mas minha raça é do Céu( apenas).
Pholarchos: " Senhor do Covil"; um tipo de sacerdote- curandeiro de Apolo de Velia, na Itália.
Parmênides foi um deles.
Na antiguidade, a melhor forma de fazer contato com as divindades do mundo subterrâneo era através da prática de INCUBAÇÃO- esperar ter um sonho ou visão, em geral adormecido, deitado sobre ou sob a Terra.
A prática ritual da incubação requer que o indivíduo se deite na mais completa imobilidade em um aposento subterrâneo, talvez uma caverna, a fim de ter um sonho profético, ou adquirir um estado de consciência que não corresponde nem a estar desperto nem a estar adormecido. Era ali nos isolados espaços escuros que os crentes deviam vivenciar a passagem para o Além- Mundo, onde receberiam uma visão do Divino, à Fonte de tudo. O Deus da incubação era Apolo ."
"... emprendia-se a viagem sagrada em busca de cura, ou de experiência reveladora. Esses sacerdotes-curandeiros de Apolo eram especialistas em incubação e, como explica KING'SLEY " usavam encantamentos para alcançar outros estados de consciência. "
"... O mais curioso é que a produção desses livros de Hermes teve início por volta da época de Jesus é foi paralela ao surgimento do cristianismo, no final do século ll d. C., Clemente, o bispo cristão de Alexandria, referiu-se a eles, dizendo que " continham toda a filosofia dos egípcios".
" ... A maioria das pessoas está bêbada ou adormecida. No final do texto, a tarefa que aguarda todos eles é revelada: trata-se da " santificação "___ levar o espírito de volta ao mundo para ensinar a outros o caminho para o Além-Mundo;
Como veremos agora, essa é precisamente a tarefa que Jesus tomou para si."
( extraído da página.204, do livro: Os manuscritos de Jesus. Revelando o maior segredo da história- autor Michael Baigent).
Os lugares sagrados exigem participação do visitante, sua aceitação de um relacionamento com eles, uma vivência. E, é essa a diferença entre um peregrino e um turista.
Embora seja evidente que Jesus adquiriu seus conhecimentos entre os grupos místicos judaicos no Egito, os ensinamentos e técnicas disponíveis por lá há muito estavam imbuídos do misticismo de várias tradições anteriores. Um claro exemplo pode ser encontrado na história da escada de Jacó, no Antigo Testamento.
Gilgamesh, rei de Uruk. Que faz a passagem para o mundo dos mortos.
Rei da Babilônia; Nabu-Kudurri-Usur, conhecido como Nabucodonosor cercou e tomou Jerusalém em 587 a.C., deportado o rei judeu juntamente com milhares de cidadãos, enquanto muitos outros fugiram para o Egito!
"... até mesmo a crença em um único Deus, carregada para o cristianismo e o islamismo, já foi considerada por alguns acadêmicos como derivada da antiga Mesopotâmia: o nome de Deus dos assírios, Aššur, significa " o único", o "Uno", o " Deus Universal".
Podemos ver, por exemplo, o rito babilônico do batismo como origem da prática judaica de purificação antes dos rituais, com o objetivo de separar o indivíduo do mundo terreno e ao mesmo tempo estabelecer uma relação pura com o mundo divino. O calendário judaico também deriva de um sistema usado pelos babilônios posteriores. Até mesmo os tradicionais potes mágicos dos rabis judeus tinham origem babilônico. O talude babilônico igualmente possui informações médicas do folclore babilônico, e descobriu-se que textos astrológicos babilônios também foram utilizados por grupos judaicos."
"... A interpretação básica do símbolo da árvore é que ele retrata " a ordem do mundo divino mantida pelo rei assírio", ordem essa em que o próprio rei ocuparia um lugar como o " Homem Perfeito".
Uma comparação do simbolismo da imagem e dos números da árvore sagrada Assíria e o da Árvore da Vida da Cabala revela semelhanças extraordinárias. Asko Parpola( Indologista finlandês, professor emérito de estudos do sul da Ásia na Universidade de Helsinque. Especialista em SINDOLOGIA) conclui que a árvore cabalística com certeza se baseia na original assíria.
A árvore na Cabala simboliza a maneira como a Divindade Única se manifesta em toda a multiplicidade da criação. O poder criador é visualizado como um facho de luz divino que emerge do Não-Manifestado e, caindo qual um raio sobre a Terra, dá vida a todas as formas. A árvore é feita de dez séfiras- Sefirot___ símbolos dos princípios Divinos emanados. Ela possui três pilares formados pelo tronco central e o alinhamento vertical de séfiras de cada um dos lados; os dois pilares laterais representam os opostos encontrados no mundo terreno, como a inflexibilidade e a misericórdia, a disciplina e a tolerância, a teoria e a prática, o feminino e o masculino; o tronco central provê um equilíbrio entre eles, como indicam os seus nomes___ o pilares da santidade, o Caminho do Conhecimento.
A árvore também simboliza um meio através do qual os humanos podem voltar do mundo terreno ao mundo do divino___ ela fornece o mapa e o método de um " caminho espiritual".
Nesse aspecto, funciona como uma imagem similar à da escada de Jacó".