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quarta-feira, 7 de julho de 2021

QUESTIONÁRIO PARA IDENTIFICAR O EGOÍSMO( Professora Lúcia Helena Galvão).

 Quando vou tomar uma decisão, penso apenas no que mais me beneficia, ou no que é mais justo para todos os envolvidos?

Quando sei que alguém que amo, tal como um de meus filhos, envolveu-se em um conflito, fico imediatamente do lado dele ou procuro saber quem teve razão e me posiciono a favor desta pessoa?

Quando passo por um local e vejo que houve um acidente, penso: "Ufa! Ainda bem que não envolveu ninguém conhecido!" ou sinto dor pela perda de uma vida, seja de quem for?

A notícia de um acidente com muitas mortes em qualquer lugar do mundo provoca em mim o mesmo pesar que a notícia de um acidente com muitos mortos em uma localidade próxima de minha casa?

Máximas como "Não faça do seu carro uma arma: a vítima pode ser você!" parecem corretas para mim? As coisas são menos importantes quando vitimam o outro?

Se alguém fala mal injustamente de uma pessoa, isso me magoa tanto quanto se falassem injustamente de mim?

Se uma oportunidade que seria dada a um filho meu acaba por ser dada a alguém que necessitava muito mais dela, isso me parece bom?

Se alguém comete um erro comigo, consola-me lembrar que já cometi erros iguais ou piores com outros? Ajuda-me perdoar?

Se uma lei gera, para mim, uma perda momentânea de dinheiro, mas gera ganhos para toda a comunidade onde eu vivo, eu apoio esta lei?

Se o aumento de salário da minha categoria profissional tiver de ser um pouco menor para viabilizar que haja aumento para outras categorias profissionais que também o merecem, eu o aceito bem?

Se o meu filho, ainda criança, está com outra criança e alguém passa e elogia apenas a outra criança por apenas ela ter feito algo certo, isso me provoca algum incômodo?

Se alguém prova que um ponto de vista meu está errado, fico grato por me aproximar da verdade ou humilhado por ter sido "derrotado" por alguém?

Sinto alguma irritação quando alguém ultrapassa meu carro nas ruas?

Sinto algum incômodo pela casa do vizinho, reformada, ter ficado muito mais bela do que a minha?

Se alguém faz uma reprimenda justa por um comportamento errado de um filho meu, eu o aceito bem?

Ao entrar em um lugar que possui assentos, corro para pegar o melhor ou observo se alguém necessita mais dele do que eu?

Se sou maltratado por alguém e as pessoas à minha volta não me defendem, isso me faz prestar mais atenção ao sofrimento do outro para, sempre que possível, defende-lo?

Quero o melhor para mim ou quero para mim aquilo que mereço, necessito e faço jus?

Se estou em uma corrida, quase ganhando e um corredor esforçado toma velocidade e empata comigo, isso me irrita? A vitória tem sempre que ser só minha?

A notícia de que alguém conquistou, com mérito, algo que eu também desejava muito conquistar, é capaz de me provocar alegria?

O fato de que alguém ganhe menos do que eu para fazer o mesmo trabalho que eu faço me incomoda de alguma forma?

Irrito-me por ter de esperar que o elevador chegue ao meu andar, ainda que sabendo que pessoas idosas estão entrando no mesmo, num andar acima?

Se faço algum trabalho, incomoda quando percebo que alguém, ao meu lado, faz o mesmo com mais qualidade?

Gostaria de ser o filho predileto ou filho de um pai e uma mãe justos, que ama igualmente a todos os seus filhos?

E se este Pai, acima citado, é Deus? Aceito bem que ele dê prioridade à necessidade de um irmão, ao invés de atender aos meus caprichos? 

Se uma pessoa, em um grupo, deve perder mais do que os outros, torço para que seja outro o prejudicado, ainda que eu tenha melhores condições para suportá-lo?

Peço a Deus que me dê o que peço ou que me dê o que mereço?

Se o meu sucesso ou prazer dependesse do sofrimento de alguém que não o merece, ainda assim me pareceria desejável?

Sou capaz de me alegrar pela dor de alguém, por muito que este tenha cometido erros graves e pareça merecer o castigo que vive?

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