NO MAR DA MULHER, POUCOS NAUFRAGAM DE NOITE.
A frase completa é :" No mar da mulher, poucos naufragam de noite. Muitos ao amanhecer."
Roubei-a descaradamente ( Roubamos de quem tem, né???) do poeta espanhol nascido em Sevilha Antônio Cipriano José Maria Y Francisco de Santa Ana Machado Ruiz, conhecido como Antônio Machado.
Chamo sua atenção para o fato de que lhe lembrei da existência deste belo poema, o que por si só já pagou por sua delicada atenção. Quanto ao resto, vai na tua dolorida canela, esse bom amontoado enfeixado de palavras:
Esse negócio de esposa e filhos realmente não parece ser o mote para este que aqui escreve. Todas as damas que se aproximaram exigiram deste mal traçador de linhas a inexata capacidade de lidar com nitroglicerina perigosamente instável! Não estou fazendo nenhum julgamento. Isto é um fato. Para o bem ou para o mal, todas as mulheres que conheci eram vulcões sentimentais ou montanhas-russa-emocionais, cuja arte para conviver este que aqui escreve confessa humildemente não possuir! Quanta confusão arranjei por tentar planar nestes furacões de bravias paixões... Quase sem exceções, sempre naufraguei, fui queimado ou deixado em queda livre com asas esfrangalhadas. Seria tolice persistir teimosamente no mesmo erro, sendo assim tornei-me um semi-recluso e a partir daí retornou ao meu atormentado cérebro uma quase serenidade e uma quase paz muito harmoniosa! E digo quase, porque não vim a este mundo para ficar tranquilo. Uma certa dose de desassossego é indispensável e certa nesta vida de roteiro de encarnado... Vale lembrar que toda essa reflexão pode ser também uma rematada tolice daquilo que penso ser a minha mente emitindo uma opinião sempre muito honestamente parcial e limitada. Não vejo mais estrelas nos teus olhos, mas fico deleitado com os inúmeros corpos celestes que cruzam o céu do meu quintal... Aos três dias do mês de novembro de 2010, ás doze horas e cinquenta minutos de um dia de céu muito azul e sem nuvens com temperatura de vinte e sete graus, oito (á sombra) e umidade relativa do ar de quarenta e cinco por cento; este que aqui escreve deixa registrado o fato de que resolveu sair à procura Daqueles que Governam Nossas Vidas! Até lá aguçado e curioso leitor peço licença para retirar-me desta dimensão de tintas e papel e dar prosseguimento a esta missão que me impus e que já começa deixar minha mente febricitante de cabriolas imaginativas!
Post Scriptum: Escrevi isso, 11 anos atrás... E o que isso tem a ver com ovinis? " Inúmeros corpos celestes cruzando o céu do meu quintal"... Bem, são ovinis, né?
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