Estou em desapêgo e neutralidade ... E não importa se me alimentei ou não, não importa se tomei banho ou não... Não perderei o equilíbrio. Quando abro os olhos de manhã, estou dentro de uma sala de aula. Terei muitas lições, e sei que uma destas lições será mais presente, mais pungente do que as outras...
Estou aqui e nesse agora, para
não esquecer a totalidade do meu ser . Pois eu sei quem eu sou! Sou um falcão em meio aos pardais da mediocridade, e não posso fugir à minha natureza... É um largo passo, cheio de fantasmas, tentando impedir minha
jornada até Ixtlan ! Seguirei em frente, feito uma flecha, não olho para trás, não olho para os lados, nomes, categorias, não me indexam.
Homenzinhos tolos, de vós já me esqueci, minutos depois de vos contemplar o semblante bovino ... Não paro o altaneiro voo, para altercar com destituídos d'alma... Vós sois, o combustível dos arcontes, e nada tenho para vos oferecer, pois livremente escolheram o abraço do transtorno cognitivo de vossas infantis poções, e delusórios cânticos... Que seja! Graças a vós, que pouco ou nada valem, dúzias de sábios sobreviverão para erguer o
Espírito Da Humanidade .
O pior da ridicularidade é não percebê-la, ou percebê-la tarde demais...
Ó manada de plumbêas cores! Segue pastando, as verdes campinas de Yaldabaoth, a Criança do Caos... De braços dados com Yao, com Sabaóf, Adônis e Elaios e aquele associado ao planeta Mercúrio, Astafaios dos erros e dos enganos e também Horaios, das dúvidas e do apego!
Eu voo e plano acima de vós e de vossas campinas, verdadeiro oceano de cretinos...
Meu saber é genuíno, minha força e armadura. Meu voo é reto, rápido e seguro.
Deixo- vos, já os olvidei. Existiram mesmo? Tão feios, efêmeros e medíocres ... Uma miragem à caminho de Ixtlan!
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